As ações do Credit Suisse e do UBS lideraram as perdas no índice pan-europeu Stoxx 600 na manhã, logo após o segundo maior banco suíço garantir um “resgate de emergência” de CHF 3 bilhões injetado por seu rival doméstico.
As ações do Credit Suisse caíram 60% a partir das 9h05, horário de Londres, enquanto as do UBS caíram 10%. O índice bancário europeu caiu quase 2% na mesma época, com credores como ING, Deutsche Bank e Barclays caindo mais de 4%.
As quedas ocorrem logo após o UBS concordar em comprar o Credit Suisse como parte de um acordo para tentar conter o risco de contágio ao sistema bancário global. Autoridades e reguladores suíços ajudaram a facilitar o acordo, anunciado no domingo, quando o Credit Suisse estava à beira do precipício. O Credit Suisse preocupa o sistema bancário, considerando sua presença global dada por suas múltiplas agências internacionais. O balanço do banco de 167 anos é quase o dobro do do Lehman Brothers quando entrou em colapso, em cerca de 530 bilhões de francos suíços no final do ano passado. O banco combinado será um grande credor, com mais de US$ 5 trilhões em ativos totais investidos e “oportunidades de valor sustentável”, disse o UBS em comunicado divulgado no domingo.
O presidente do banco, Colm Kelleher, disse que a aquisição era “interessante” para os acionistas do UBS, mas esclareceu que “no que diz respeito ao Credit Suisse, é um resgate de emergência”.
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