O presidente da Câmara de Comércio Espanhola, José Luis Bonet, destacou os benefícios da mediação empresarial como sistema de resolução de conflitos e destacou a capacidade deste instrumento alternativo à justiça ordinária de promover a competitividade das empresas em um momento de incerteza, como o presente.
Bonet, que participou em Valladolid da Primeira Cúpula Mundial de Mediação Empresarial, indicou que “ter mecanismos que permitir que conflitos entre empresas sejam resolvidos de forma rápida e eficiente Resulta na melhoria da competitividade do tecido empresarial e opera a favor do seu sucesso económico num momento de rápida mudança como o que vivemos atualmente, em que as empresas devem colocar todos os seus esforços para enfrentar desafios tão importantes como a digitalização, formação, sustentabilidade ou internacionalização”, afirmou Bonet.
Da mesma forma, Bonet lembrou o compromisso da rede cameral em promover a mediação como um sistema de resolução de disputas. “As Câmaras de Comércio são confiadas por Lei defender o interesse geral das empresas. E que melhor forma de defender esses interesses do que através do diálogo e da negociação, ou seja, da mediação”, afirmou José Luis Bonet durante a sua participação na cimeira.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio de Valladolid, Víctor Caramanaza, destacou que esta Cúpula foi criada com o objetivo de recuperar a cultura da confiança e do encontro e abrir caminho para que as relações profissionais e comerciais possam ser prejudicadas pelo contexto global de tensão e hostilidade”.
Castilla y León aposta segura
Durante o encontro, o presidente da Junta de Castilla y León, Alfonso Fernández Mañueco, afirmou que a Comunidade é uma “aposta segura” para os investidores e defendeu projetos como o enterramento da ferrovia de Valladolid para facilitar a vida dos cidadãos.
Mañueco defendeu que Castilla y León é uma terra de “acolhimento, futuro e oportunidades”, que compromisso com a resolução de conflitos para “poder desenvolver uma vida da melhor maneira possível”.
“Investir em Castilla y León é uma aposta segura e esta Cimeira é também uma amostra do dinamismo da nossa Comunidade e como nossa história se transfere para o presente e se projeta para o futuro”, destacou o presidente do Conselho, ao mesmo tempo em que destacou que Castilla y León está comprometida com o futuro e a sustentabilidade como um dos elementos que fundamentam e manter a mediação.
Logo a seguir, afirmou que a Direcção está empenhada em medidas que “facilitem o quotidiano das famílias, dos trabalhadores, das empresas” e que “exemplo disso” é o soterramento do caminho-de-ferro de Valladolid, principal trunfo eleitoral do PP candidato a prefeito de Valladolid. “O enterro, vão permitir-me dizer que não é apenas um projeto, é uma mensagem de esperança aos cidadãos que lhes diz que não devem resignar-se”, acrescentou de imediato.
Trata-se de uma Cimeira que, segundo Mañueco, “valoriza a importância que a mediação tem cada vez mais para a prevenção e resolução de conflitos de todo o tipo, em todos os âmbitos sociais, mas especialmente na actividade empresarial, gerando os ambientes necessários de colaboração e confiança baseada na lealdade e no respeito pela comunidade”.
Mañueco garantiu que a mediação seja favorecida e praticada por parte das Administrações para dinamizar a economia que, em Castilla y León, “avançar com vigor e força.” Nesse sentido, diante de quem “gosta de falar mal” da Comunidade, o presidente mencionou “alguns dados para desmentir essa situação”.
Especificamente, ele se referiu ao índice de produção industrial, que cresceu 8%; que as exportações “têm experimentado o maior crescimento ano-a-ano de toda a Espanha”, 36 por cento; ou que Castilla y León paga fornecedores “três dias antes da média nacional”. “Em suma, acho que esses são alguns dados que mostram a saúde, força e sustentabilidade da nossa economia”, acrescentou abaixo.
Estes são, segundo o dirigente do Executivo regional, “os dados oficiais sobre a realidade económica de Castilla y León” que se “funda no esforço de profissionais preparados, bem formados e também por empresários, por PMEs, por conta própria”.
No entanto, frisou que os empresários de Castilla y León nunca vão ouvir “falar mal dos empresários” porque são “os que criam emprego e riqueza”, ao contrário do que acontece noutros governos, sublinhou.
“Nos tambem temos uma política de braços abertos, tapete vermelho, para quem quer crescer, inovar e também se estabelecer em Castilla y León e fazemos isso com ajuda direta, com financiamento, facilitando terrenos industriais, uma aposta na internacionalização, porque consideramos que a saída das empresas para o exterior é uma, claro , dos compromissos cruciais da nossa comunidade autónoma”, concluiu o presidente.
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