Dia negativo para as bolsas europeias, com o Ftse Mib de Milão a cair 1,6%, para 25.494 pontos. Fortes quedas para Iveco (-4,3%), Telecom Italia (-4,1%), Finecobank (-4,1%) e Unicredit (-3,6%). Contra a tendência Saipem (+1,7%) seguido por Stm (+0,4%).
Wall Street também esteve negativa, num dia volátil também devido ao vencimento simultâneo de opções e futuros de índices e opções. O First Republic Bank cai 25%, apesar da injeção de liquidez de um total de 30 bilhões de dólares por 11 bancos, entre eles Bank of America, Wells Fargo, Citigroup, JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley.
A turbulência do setor financeiro desencadeada pela falência do SVB deprimiu o sentimento dos investidores, preocupados com uma possível desaceleração econômica. Os bancos dos EUA tomaram emprestados quase US$ 165 bilhões na semana passada, um sinal indicativo de dificuldades de financiamento.
As obrigações rendem menos, com as obrigações a dois anos a descerem 22 pb para 3,94% e as obrigações a dez anos (-15 pb) para 3,42%. O spread do Btp-Bund está em 193 pontos base, com o título italiano de 10 anos em 4,03%. Dólar em baixa face às outras principais divisas, com o câmbio EUR/USD a subir para 1,067 e o dólar/ienes a cair para 132,2. Entre as matérias-primas, o petróleo volta a perder espaço, com o Brent a 73 dólares.
Os holofotes agora se voltam para a reunião do Federal Reserve da próxima semana. Powell e seus colegas devem optar por uma alta de 25 pontos-base, mas os acontecimentos dos últimos dias deixam muitas incertezas. A evolução das perspectivas dos dirigentes também deve ser acompanhada, tendo em vista as expectativas do mercado, que atualmente precificam um corte de juros de até 100 pontos-base em relação ao pico até o final do ano. Nos próximos dias, também serão divulgados os índices PMI preliminares de março na Europa e nos EUA, úteis para definir com mais detalhes o quadro macroeconômico do primeiro trimestre.
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